(Dados colhidos pelo autor Walter de Castro Dourado e extraídos de sua obra – “Juazeiro da Bahia à luz da História.”)
Aldeia
Constituída de
índios cariris, descendentes dos Tapuias, então denominados – coroados-
formou-se nos arredores da atual cidade de Juazeiro, um núcleo habitacional
palhoças espalhadas por diversos pontos, nas proximidades do Rio São Francisco.
Era a aldeia de Juazeiro, existente nos primórdios do século XVIII.
Em 1706 a aldeia era visitada por frades procedentes de Santo Antonio do
Pambú, depois denominado Capim grosso e finalmente Curaçá. Entretanto, somente
em 1707 foi estabelecida a Missão, com o nome de Juazeiro de N. S. das Grotas.
fonte: http://www.infoescola.com
Lenda Primitiva
Os cariris perambulavam pela região, caçando, pescando e extraindo
frutos e raízes destinadas à sua subsistência.
As Grotas estão situadas nas
proximidades dos juazeiros, onde as tropas jaziam repousando a fim de atravessaram depois, da margem direita (Bahia) à esquerda
(Pernambuco), indo até o Piauí. Por isso o local situado no território baiano
ficou sendo chamado – Passagem dos Juazeiros ou simplesmente – Passagem de
Juazeiro.
Então, uma imagem foi encontrada
pelos índios cariris, os quais a levaram aos frades capuchos. Estes cuidaram
logo da edificação de uma igreja ou capela coberta de palhas de carnaubeiras, e
iniciaram a construção de um convento para abrigo dos membros da comunidade,
fundando-se assim a Missão de N. S. das Grotas de Juazeiro.
Nestes recuados tempos, dependíamos de Curaçá, antigo Pambú, donde
vieram os frades referidos. Nas
imediações não existiam povoados com sólidas bases habitacionais. Longe da margem
do Rio São Francisco, ao lado esquerdo, sucumbida no boqueirão de serras, jazia
o povoado de Cachoeira do Roberto, caminho do Piauí. Defronte de Juazeiro, na
primitiva aldeia, a ilha de N. Senhora; mais acima onde atualmente se situam as
duas cidades – Juazeiro e Petrolina – a ilha do fogo, com o seu morro
resplandecente e, em terra firme, um lajedo e nenhum sinal de presença humana.
E de um deserto onde medram apenas cactos e vegetação rasteira.
O Povoado
No ano de 1767, Quando governava a Bahia D. Antonio Rolim de Moura
Tavares, conde de Azambuja, o povoado da Missão de Juazeiro foi elevado à
categoria de julgado, sob a jurisdição de Jacobina.
A Vila
O Primeiro Magistrado
A emancipação política de uma localidade
é assinalada mediante a criação do município independente, o que foi feito
conforme a lei de 9 de março de 1833, desmembrando-se Juazeiro de Sento Sé.
A
instalação da Câmara Municipal realizou-se a 11 de junho de 1834.
O Dr. José Ferreira Souto foi o primeiro magistrado do novo município.
A Cidade
Por lei de 1814, de 15 de julho de 1878, foi a vila do Juazeiro elevada
à categoria de cidade. A instalação do município, com tal prerrogativa,
realizou-se a 8 de setembro de 1878, data consagrada à padroeira.
A MAJESTOSA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
Ao chegarem os trilhos da ferrovia de Juazeiro (1896), construiu-se uma
plataforma e dois pavimentos, ou seja, barracões destinados ao armazenamento de
mercadorias. O Dr. Argolo então arrendatário da estrada, traçou o plano e
construiu o importante edifício da estação de Juazeiro, o qual foi
impiedosamente demolido na ocasião da construção da ponte sobre o Rio S.
Francisco. Era um primor de arte constituindo-se num monumento arquitetônico de
grande valor e significação, conforme se verifica através da descrição feita
pelo jornal “Folha do Povo” transcrito no livro “Juazeiro na Estreita do
Tempo”, de autoria do Dr. Edson Ribeiro.
A referida Estação Ferroviária foi inaugurada em 1907.
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MERCADO MUNICIPAL
Edificado na margem do rio, no centro comercial da cidade, foi batido a
pedra fundamental desta construção em 1912. Foi inaugurado a 2 de julho de
1916.
CAIS DO PORTO
Batida a pedra fundamental da obra, logo no inicio de sua administração,
tratou Aprígio Duarte de prosseguir nos trabalhos de construção de rampas, onde
foi modificado depois, quando se construiu novo cais.
fonte: sentoseemfoco.webnode.com.br
Retirado do livro: História do Município de Juazeiro (Resumo)
Como era linda a nossa cidade, os vampiros do poder destruíram e continuam destruindo o pouco que resta. Lástima.
ResponderExcluirParabéns. Boa iniciativa.
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